quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Especialista ensina a escolher provedor VoIP

A redução de custos proporcionada por VoIP nem sempre vem acompanhada da satisfação total do cliente. Isso porque muitos ainda não sabem avaliar o provedor de serviço antes da contratação, nem se dá conta da importante de se rever a infra-estrutura interna, de forma a adaptar a rede de dados, também para tráfego de voz. “Qualidade é fundamental nesta área. Quanto mais crítico for voz para o cliente, por exemplo, um prestador de serviços de telemarketing, maior deve ser a preocupação com a excelência nos serviços”, alerta Cássio Spnina, diretor executivo da Trellis.

Ele salienta que a tecnologia sofre influência desde a operadora até a terminação da ligação. Por isso, destaca que é fundamental avaliar a qualidade do provedor fim-a-fim. “Muitas vezes se avalia a operadora, mas se o usuário não cuidar da sua rede interna, de nada adianta”, diz.

O contrário – uma rede interna de alta qualidade interligada a um serviço ineficiente – também prejudica o desempenho das ligações.

Entre os cuidados a serem tomados pelo usuário, principalmente empresas, Spina relata que é preciso se certificar que a rede interna possui as características necessárias para implementar voz. “Os requisitos para tráfego de voz são mais exigentes. É precisso fazer uma avaliação da infra-estrutura, além de um bom projeto, dimensionado adequadamente, inclusive com análise economia”, explica.

A avaliação financeira, segundo ele, são importantes para esclarecer se o investimento feito na adequação da rede interna condizem com os resultados de economia na implementação de VoIP. A escolha do provedor de serviço, portanto, não pode se restringir à concorrência em preço. “É preciso fazer uma avaliação passo-a-passo de cada elemento da solução”, expõe Spina, ao dizer que outro ponto a se avaliar é o dimensionamento da rede com canais de voz – quantos canais são necessários para a solução VoIP.

Quanto ao outsourcing de rede que as operadoras VoIP vem estabelecendo no mercado, o especialista avalia ser extremamente saudável este tipo de parceria. Para ele, a operadora até pode ter rede própria, mas uma questão singular é a redundância. “É praticamente inviável economicamente uma operadora ter hoje uma infra-estrutura própria para redundante”, pondera. “Utilizar infra-estrutura de terceiro não quer dizer nada, o importante é avaliar que tipo de infra-estrutura se está sendo utilizado”, finaliza.

Fonte: IDG Now!

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