quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Empresas vão aderir à ampliação do mercado de VoIP no próximo ano

Com a expansão na comercialização do mercado de Voz sobre IP em 10%, o economista Laerte Martins acredita que, em 2007, uma a cada 10 empresas substituirá a telefonia convencional pelo sistema VoIP.

A dinamização da comunicação pela internet, aliada à tecnologia, qualidade, crescimento de banda larga e preço mais baixo do que as operadoras de telefonia convencionais, é possível que em 2007 as empresas deixem de usar a telefonia convencional.

No Brasil há pelo menos 125 empresas que oferecem serviço de VoIP. De acordo com o economista, o mercado tem que se preparar para o ponto de equilíbrio, que se ajusta pela oferta e demanda e que se estabiliza ao longo do tempo.

Crescimento
A Voitel, operadora de serviços de voz sobre IP, acredita que esse mercado irá crescer 50% em 2007, mais que a média dos últimos anos, que tem estado entre 35% e 40% de crescimento.

A previsão de crescimento do mercado não surpreende o diretor comercial da VipVox, Bruno Zammataro. "Os benefícios proporcionados pelo VoIP, com destaque para a economia, já são entendidos pelas empresas e pessoas físicas e em um futuro muito próximo será raro encontrar uma empresa que ainda não aderiu à esta tecnologia", diz o diretor.

Desenvolvimento
"Se o governo mantiver sua prioridade de crescimento, teremos investimentos em infra-estrutura e a área de telecomunicações faz parte dessa pauta. Junto com projetos de inclusão digital e popularização da banda larga, acreditamos que o número de usuários de VoIP aumentará muito em 2007", diz Pedro Suchodolski, CEO da Voitel.

Dentro deste cenário, Suchodolski diz que ainda há necessidade de mudanças na legislação do setor. Segundo ele, o processo de atualização do marco regulatório deve avançar em 2007, mas ele não acredita que a nova lei ficará pronta para o próximo ano.

"Mesmo com o crescimento do mercado, a tendência é a consolidação das operadoras de VoIP, pois hoje existem muitas com um modelo que não é sustentável", afirma Suchodolski.

Fonte: Administradores

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